
Hoje pela manhã eu estava indo para o trabalho quando comecei a observar algumas árvores no caminho. Faço esse trajeto todos os dias, mas hoje, por conta de um engarrafamento, fiquei calmamente olhando a paisagem pela janela do ônibus.
Avistei algumas mudinhas de árvores; frágeis, com seus galhos fininhos, mal conseguiam permanecer de pé. A elas alguém deu uma “forcinha”, colocando um apoio de madeira para que pudessem se escorar até se sentirem mais firmes para continuar crescendo sozinhas. Outras já estavam mais firmes e já ostentavam alguns galhinhos e brotos.
Me surpreendi quando entre elas avistei uma enorme árvore, com seu tronco largo e alto. Parecia firme e sólida. Suas raízes grossas se entranhavam no chão. Lá no alto, sustentava muitos galhos e folhas. Apesar das marcas em seu corpo, quero dizer, tronco, eu só conseguia pensar em força enquanto olhava para ela.
Comecei a me lembrar daquela velha estorinha de que somos todos como uma plantinha, que precisa ser regada...etc, etc...
Então refleti: Não é que somos mesmo?
Acho que, como as árvores, no início da vida precisamos de cuidado e apoio. Nessa época somos mais vulneráveis aos obstáculos: ventos, sol quente, falta d’água, pragas, etc.
À medida que vencemos cada um desses desafios adquirimos mais força e segurança. Nem sempre é fácil! Às vezes vem um vento mais forte - quase um tornado – e nos enverga pra lá e pra cá, mas permanecemos ali, lutando pela vida!
Aos poucos nossas raízes vão crescendo, nosso tronco adquire força e nossos galhos vão se ramificando. E com toda essa força, pensamos: “Ah! Agora nada me abala!”. Doce ilusão. Abala sim. Só que não como antes. Não da mesma forma.
Talvez venha uma chuva forte, uma tempestade, que pode te jogar novamente pra lá e pra cá. Mas, nesses momentos, você já não é mais aquela arvorezinha fraquinha e desprotegida, que se enverga facilmente. Você já é como aquela grande e forte árvore! Que pode até sentir dor, mas luta com a mesma bravura de sempre e sai menos machucada das tempestades.
É... pelo visto temos muito a aprender com as árvores.
Quem sabe olhando para elas possamos aprender a ter os pés no chão e a cabeça nas estrelas...
*Escrita por mim no trajeto Volta Redonda x Barra do Piraí em 10/06/2005
Me surpreendi quando entre elas avistei uma enorme árvore, com seu tronco largo e alto. Parecia firme e sólida. Suas raízes grossas se entranhavam no chão. Lá no alto, sustentava muitos galhos e folhas. Apesar das marcas em seu corpo, quero dizer, tronco, eu só conseguia pensar em força enquanto olhava para ela.
Comecei a me lembrar daquela velha estorinha de que somos todos como uma plantinha, que precisa ser regada...etc, etc...
Então refleti: Não é que somos mesmo?
Acho que, como as árvores, no início da vida precisamos de cuidado e apoio. Nessa época somos mais vulneráveis aos obstáculos: ventos, sol quente, falta d’água, pragas, etc.
À medida que vencemos cada um desses desafios adquirimos mais força e segurança. Nem sempre é fácil! Às vezes vem um vento mais forte - quase um tornado – e nos enverga pra lá e pra cá, mas permanecemos ali, lutando pela vida!
Aos poucos nossas raízes vão crescendo, nosso tronco adquire força e nossos galhos vão se ramificando. E com toda essa força, pensamos: “Ah! Agora nada me abala!”. Doce ilusão. Abala sim. Só que não como antes. Não da mesma forma.
Talvez venha uma chuva forte, uma tempestade, que pode te jogar novamente pra lá e pra cá. Mas, nesses momentos, você já não é mais aquela arvorezinha fraquinha e desprotegida, que se enverga facilmente. Você já é como aquela grande e forte árvore! Que pode até sentir dor, mas luta com a mesma bravura de sempre e sai menos machucada das tempestades.
É... pelo visto temos muito a aprender com as árvores.
Quem sabe olhando para elas possamos aprender a ter os pés no chão e a cabeça nas estrelas...
*Escrita por mim no trajeto Volta Redonda x Barra do Piraí em 10/06/2005
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